Ser ou não ser
Noutros tempos era preciso ter coragem física para resistir em Portugal. Daí eu tanto admirar os resistentes antifascistas que durante tantas décadas resistiram à ditadura com risco da sua vida, da sua integridade e da sua subsistência.
Actualmente a situação é substancialmente diferente. Há que dizê-lo. Há muitos que correm riscos grandes: os trabalhadores que têm uma família a seu cargo, que trabalham no sector privado, por exemplo, ao fazerem greve geral, correm alguns riscos que, em alguns casos podem fazer perigar a sua subsistência e dos seus. Já no caso do sector público essa situação não se coloca. Por enquanto.
Portugal precisa como pão para a boca, mulheres e homens de carácter, que não se deixem vergar pela ignomínia de governos a reboque dos interesses pessoais dos seus membros e do grande capital. Digo eu, que não me acho particularmente corajoso por nunca ter sido devidamente posto à prova como foram tantos homens e mulheres antes de mim e à memória dos quais presto sentida homenagem.
Etiquetas: Reflexões
1 Comentários:
É corajoso sim senhor ... E infelizmente, dá-me ideia que em nada o beneficia no actual momento ser como é. Por favor, continue como bem entender, porque será da melhor forma certamente.
Abraço,
Moriae
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