Do "jornalismo" no seu melhor
Na última página do Público de hoje na rubrica do "Sobe e desce" aparecem duas setas que só se explicam por critérios ditos jornalísticos absolutamente podres e enviesados:
-a eleição do Mário Nogueira para Secretário-Geral da Fenprof aparece com seta para baixo. Do conteúdo lá existente não se percebe se o negativo é: a eleição de um sujeito com bigode; de um professor de 1º ciclo; de um militante comunista; de que está disposto a fazer tudo para revogar o ECD do ME e defender a escola pública; ou de tudo ao mesmo tempo que, como sabemos, são defeitos absolutamente evidentes para todos.
-o ministro da saúde Correia de Campos aparece com seta para cima a propósito da entrada em vigor da nova lei do Aborto como lhe chamam. O conteúdo lá existente, e no que concerne à responsabilidade do senhor, refere que apesar da nova lei do aborto entrar em vigor hoje não está ainda nada regulamentada e que os hospitais não tem condições para a aplicar, o que referem, não é algo aceitável.
Do "jornalismo que temos" no seu melhor.
Etiquetas: "Jornalismo"
9 Comentários:
Beemm... o Público, apesar da parcialidade que denotam algumas peças, ainda noticiou o congresso. O DN, sem surpresa minha, nada disse sobre o assunto.... O professorado tem de começar a pensar numa tomada de posição colectiva, um protesto veemente!!! Não achas?
Sou insuspeito,
porque fui um dos mais visíveis apoiantes da Manuela Mendonça.
Mas com a mesma força estou agora com o Mário.
Quanto ao Público: vergonhoso!
Fiquei arrependido de ter gasto o dinheiro.
JP
De facto em situações destas os professores devem mostrar visivelmente o seu repúdio. Cartas ao director, telefonemas, são uma dessas possibilidades.
Quanto ao Público compro-o de propósito para saber os argumentos de quem pensa quase sempre o contrário de mim. É estimulante.
A proposta do Miguel Pinto é uma boa proposta a enviar à FENPROF, pois um protexto colectivo precisa de ser desencadeado. Quanto a cartas ao director de qualquer jornal, achas que isso tem algum efeito, Henrique? (Imagino que escreveste essa sugestão com pouca convicção he he he)
Perdão, escrevi protexto em vez de protesto, isto é da hora...)
Isabel
cartas o director devem ser publicadas se o director tiver o mínimo de seriedade. Há mesmo um espaço para isso.
Hoje, na rubrica O Público errou vem a dizer que foi cometido um lapso lamentável. Não pedem desculpa ao visado nem colocam a seta para cima como devia ser. Vá lá: é melhor do que nada.
É tudo muito estranhoooo ... ao menos os jornais mantêm-se coerentes!
A situação explica bem até que ponto desceu a credibilidade do sindicalismo da Educação.
O que demora a construir pode ser destruído num ápice!!! Foi o que nos aconteceu!!!
Ó Pedro
não havia "nexexidade". Do que se trata aqui é meramente da "credibilidade" do que se pratica nos jornais portugueses: manipulação grosseira e desinformação tantas vezes.
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