Se a hipocrisia matasse...
Se a hipocrisia matasse a ministra da Educação seria imediatamente fulminada. Depois de dois anos a minar a credibilidade dos docentes e a denegrir a sua imagem tornando-os alvos fáceis da ira dos menos esclarecidos, vem agora tomar medidas, branqueando a sua responsabilidade moral na situação actual de violência para com os professores.
Há dias, uma informação estatística relevante comparava o número de agressões a docentes em Portugal e em Inglaterra: a inglaterra com três vezes mais professores do que Portugal, teve no ano passado duas vezes menos agressões a professores. Para aqueles que gostam de retirar conclusões fáceis de dados estatísticos, tal comparação seria demolidora. Mas quanto a isso nada diz a senhora que tanto gosta de números quando eles podem ser usados como arma de arremesso contra os professores portugueses.
Leiam estas pérolas de hipocrisia da senhora no "público" de hoje:
"A ministra da Educação quer reforçar a autoridade das escolas e dos professores. Por isso, anuncia que já está em curso a revisão do Estatuto do Aluno. É o que defende Maria de Lurdes Rodrigues num artigo de opinião hoje publicado no jornal Público.
SIC
A indisciplina e a violência nas escolas há muito que preocupam docentes, alunos e famílias. Só o ano passado, registaram-se 390 casos de agressão física a professores, segundo os dados oficiais. Mas muitos há que não chegam sequer a ser contabilizados. A perspectiva de processos intermináveis dá, muitas vezes, a vitória à impunidade.
Maria de Lurdes Rodrigues considera, por isso, que é preciso "desburocractizar os procedimentos associados à gestão da indisciplina que são excessivamente codificados e desvalorizadores da autoridade do professor, comprometendo a eficiência educativa".
Nesse sentido já está a ser revisto o Estatuto do Aluno para "reforçar a autoridade dos órgãos de gestão das escolas e dos professores na tomada de medidas disciplinares de carácter educativo".
No artigo de opinião publicado hoje no jornal Público, a responsável pela pasta da Educação reconhece que "o problema da indisciplina e da incivilidade compromete a qualidade da relação pedagógica entre professores e alunos e impede o desenvolvimento do trabalho e do estudo".
Ainda no caminho da responsabilização, Maria de Lurdes Rodrigues afirma que será também "reforçada a responsabilidade das famílias pela assiduidade e participação efectiva dos alunos na escolaridade obrigatória".
Neste contexto defende ainda a necessidade de diferenciar violência e indisciplina para aumentar a eficácia da intervenção e garantir meios de defesa da escola, dos professores e dos alunos."
Há dias, uma informação estatística relevante comparava o número de agressões a docentes em Portugal e em Inglaterra: a inglaterra com três vezes mais professores do que Portugal, teve no ano passado duas vezes menos agressões a professores. Para aqueles que gostam de retirar conclusões fáceis de dados estatísticos, tal comparação seria demolidora. Mas quanto a isso nada diz a senhora que tanto gosta de números quando eles podem ser usados como arma de arremesso contra os professores portugueses.
Leiam estas pérolas de hipocrisia da senhora no "público" de hoje:
"A ministra da Educação quer reforçar a autoridade das escolas e dos professores. Por isso, anuncia que já está em curso a revisão do Estatuto do Aluno. É o que defende Maria de Lurdes Rodrigues num artigo de opinião hoje publicado no jornal Público.
SIC
A indisciplina e a violência nas escolas há muito que preocupam docentes, alunos e famílias. Só o ano passado, registaram-se 390 casos de agressão física a professores, segundo os dados oficiais. Mas muitos há que não chegam sequer a ser contabilizados. A perspectiva de processos intermináveis dá, muitas vezes, a vitória à impunidade.
Maria de Lurdes Rodrigues considera, por isso, que é preciso "desburocractizar os procedimentos associados à gestão da indisciplina que são excessivamente codificados e desvalorizadores da autoridade do professor, comprometendo a eficiência educativa".
Nesse sentido já está a ser revisto o Estatuto do Aluno para "reforçar a autoridade dos órgãos de gestão das escolas e dos professores na tomada de medidas disciplinares de carácter educativo".
No artigo de opinião publicado hoje no jornal Público, a responsável pela pasta da Educação reconhece que "o problema da indisciplina e da incivilidade compromete a qualidade da relação pedagógica entre professores e alunos e impede o desenvolvimento do trabalho e do estudo".
Ainda no caminho da responsabilização, Maria de Lurdes Rodrigues afirma que será também "reforçada a responsabilidade das famílias pela assiduidade e participação efectiva dos alunos na escolaridade obrigatória".
Neste contexto defende ainda a necessidade de diferenciar violência e indisciplina para aumentar a eficácia da intervenção e garantir meios de defesa da escola, dos professores e dos alunos."
Etiquetas: Crítica
2 Comentários:
A dita senhora, primeiro ateou a fogueira, deitou achas e mais achas para a alimentar e quando as labaredas já estão praticamente incontroláveis lembra-se ou alguém a aconselha que é melhor deitar uns pingos de água para a TENTAR controlar ... o pior nisto tudo é que o fogo já consumiu e a àgua para além de provocar aquele som do sofrimento quando cai na brasa, vai trazer a descoberto o que se queimou e se tornou nada mais que carvão.
Isso sra. ME é muito pouco e para muitos já é muito tarde!
Porque será que as "coisas" da educação me estão a dar um profundo tédio?´Sei que é uma atitude horrível mas ando sem paciência e sem gosto. É como se já tivesse visto tudo e soubesse tudo o que aí vem, é mau uma pessoa sentir-se assim.
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