É SÓ COINCIDÊNCIA.
Desde que foi anunciada a greve tem-se notado que o Ministério da Educação tem multiplicado as noticiazinhas convenientes que deixa escorrer para os órgãos de comunicação. Por sua vez, é bem perceptível, na maioria das situações, o cuidado na escolha das palavras por parte da Senhora Ministra.
Para aqueles professores que dizem que esta greve não é importante, não poderia haver melhor desmentido.
No entanto é bem verdade que o pior cego é aquele que não quer ver...
8 Comentários:
A mensagem do nosso Presidente da República:
"Quero, pois, neste 10 de Junho, fazer um apelo aos Portugueses a que não se resignem e que não se deixem vencer pelo desânimo ou pelo cepticismo.
Isso seria indigno do nosso passado, um desperdício do nosso presente e o adiar do nosso futuro.
(...)
Quando, por exemplo, nos alarmamos com o insucesso escolar dos nossos filhos, o impulso é atribuir todas as culpas ao sistema de ensino, aos responsáveis políticos, aos professores… Só raramente nos lembramos que a educação é uma tarefa da escola mas é também um dever da família, que não pode demitir-se do seu papel essencial na educação dos filhos e na transmissão dos valores que os devem guiar pela vida fora, como cidadãos e como pessoas completas e íntegras."
Amei!!!!
http://www.presidencia.pt/diadeportugal/?id_categoria=9&id_item=91
A greve não deixa de ser importante, mas, neste momento, é inoportuna e demonstra uma falta de bom-senso, dado que os resultados da mesma virar-se-ão contra os mesmos.
A opinião pública dirá de sua justiça... É que o recurso à greve deve se feito, não no início de uma negociação com a tutela, mas sim quando depois de se iniciarem as negociações se prova que a tutela está de má fé e é insensível à opinião dos professores...
Caro Miguel
É significativo o seu aval à boa fé e sensibilidade da tutela em relação à opinião dos professores.
Parece que não andou por cá no último ano.
A meu ver, este momento é uma oportunidade para os professores dizerem basta e isso deve ser feito independentemente do julgamento da opinião pública. Esperar a concordância da opinião pública para decretar uma greve é o mesmo que renunciar ao direito à greve e esperar um milagre para que a tutela ceda nas suas intenções. A greve já foi anunciada e, neste momento, seria importante analisar os danos da presumível desunião dos professores.
Estou de acordo Henrique.
Conto um episódio: hoje, na escola, uma colega perguntava: Aquela coisa dos professores de matemática quando é que começa? Vai ser bom, não vai? Dois em cada sala?"...
Este pessoal ainda acredita em cada uma...
Esperemos que, desta vez, não haja cegos...
A ministra é uma mentirosa: falou na comunicação social q as escolas podiam contratar mais professores de matemática, se entendessem ter essa necessidade... mas no regulamento do Plano de Acção da Matemática os recursos humanos que a escola tem acesso são APENAS, os professores do Agrupamento!!!
Fantástico não???
E uma greve oportuna seria, exactamente, quando? Em Agosto?
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