Esta gente, é preciso dizê-lo, não presta.
Uma familiar foi operada a um cancro de mama no fim de Julho passado.
Resolveu que, enquanto pudesse, iria continuar a trabalhar como professora, mesmo neste período em que está a fazer quimioterapia seguida de radioterapia.
Ontem fez a segunda sessão de quimioterapia.
Está a trabalhar desde o início do ano lectivo com 8 turmas. Como a carga é por demais pesada (mesmo para qualquer professor) fomos saber como é que estavam as coisas quanto a pedir redução parcial da actividade lectiva nestas situações. Soubemos que desde Abril todos os pedidos estão "congelados".
Se tratam as pessoas com doenças graves e os professores doentes com esta gravidade, desta maneira, como nos podemos surpreender com a forma como querem tratar os professores não doentes?
Esta gente acima de tudo, é preciso dizê-lo, não presta.
É também por isto que amanhã não falto à Marcha dos Professores em Lisboa.
2 Comentários:
Esperemos que sejamos muitos. Mesmo assim todos não seremos demais...
Já agora, até vai ser interessante comemorar assim o Dia Mundial do Professor.
Também irei pensar naqueles que estão, por esse mundo fora, muito, muito pior que nós...
Aconselho a todos os colegas uma proveitosa leitura: os post intitulado «A Inflexibilidade Ministerial» no blog Random Precision (http://rprecision.blogspot.com). É uma peça do melhor. Deixem o vosso comentário, que o autor bem o merece!
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