Riso momentâneo
Já nutri vários sentimentos pela actual equipa do ministério da Educação. Selecciono dois, ilustrativos: o pior foi o nojo que senti, por várias propostas repetidas, anti-constitucionais, as quais prejudicavam os professores doentes. E esse facto não é história, veja-se a proposta recente de concursos em que os destacamentos por doença estão na cauda da fila. Nojo também pela mentira repetida à exaustão que a equipa usa abundantemente.
Ontem este trio maravilha resolveu brindar-nos com um despacho (feito ao domingo e assinado pela senhora ministra). Mais uma vez enxota responsabilidades para cima dos professores e com formulações tão caricatas que me deu, momentaneamente, vontade de rir. Só momentaneamente, garanto. É que ir ao fundo das questões isso não é com esta gente. Eu tenho um aluno que está em casa com uma doença que o impede sequer de sair de casa. O que era preciso era haver condições para apoiar verdadeiramente alunos como este. Não é com provas de recuperação que assumam a treta de um "formato e um procedimento simplificado, podendo ter a forma escrita ou oral, prática ou de entrevista." Deixei em acta a necessidade de a escola ter meios para poder apoiar este aluno. Tretas como os despachos e o actual estatuto do aluno são soluções de papel para os reais problemas.
2 Comentários:
Francamente já não sei se ria se chore!
Quero é ser simplificada!
Uma política de educação que não passa de uma catadupa de legislação interminável, incoerente e imbecil!!!
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