domingo, janeiro 14, 2007

Don Cavaco de La Mancha

O senhor presidente Cavaco Silva "quer globalização domada se der mais poder aos poderosos". E ainda há quem, como eu, considere que esta personagem não se situa no Centro-Esquerda do espectro político.
Pelos vistos o seu discurso revelou uma candura neoliberal insuspeita. Depois duma retórica interna sobre a inclusão, Cavaco Silva surpreende-nos agora com uma afirmação acerca das preocupações humanistas de luta contra a pobreza do Banco Mundial. Como diz na notícia os aspectos positivos da globalização superam os riscos ou os aspectos negativos.
Depois das acusações de "colonialismo" que, salvo erro" ouvi referir por parte duns contestatários ao doutoramento honoris causa (em literatura, deixem-me gargalhar, por favor) em Goa, o nosso presidente talvez tenha dado o flanco aos sempre incómodos anti-globalização. Pelo que sei a permanência de Cavaco na India durará vários dias. Ainda o incomodam mais agora, acusando-o de neoliberal, coisa que o nosso Social-Democrata não é de certeza!!!
Bem. acho que vou encerrar este post que mais parece uma posta de pescada ou um bolinho de bacalhau.
PS. Porque será que me deu uma vontade incrível de reler o magnífico livro "O ano da morte de Ricardo Reis" do Saramago? Há coisas que até alguém com memória de apenas 20 anitos facilmente reconhece.

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1 Comentários:

Blogger João Paulo Silva disse...

Oi,
ao longo dos meus tempos de eleitor têm sido mais as derrotas do que as vitórias... mas a culpa é minha que aposto sempre no cavalo errado.

Mas nunca como agora sinto que votei bem, apesar de ter perdido.
E nunca como agora me sinto com apátria (é assim que se escreve?). Não me identifico com o Presidente. Mas mesmo nada!
Não me identifico com o Governo! Mas mesmo nada!

Não me identifico com a opinião Publicada!

...
Está visto que o problema deve ser meu!
JP

11:17 da tarde  

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