tag:blogger.com,1999:blog-24625629.post7813594788505938043..comments2023-10-30T08:41:32.141+00:00Comments on Educrítica.: Uma Fenprof mais fortehenrique santoshttp://www.blogger.com/profile/00436970629334288014noreply@blogger.comBlogger4125tag:blogger.com,1999:blog-24625629.post-39770060053165272962007-04-20T21:44:00.000+01:002007-04-20T21:44:00.000+01:00Henriquena verdade já houve esse exemplo no passad...Henrique<BR/>na verdade já houve esse exemplo no passado. Houve greves de professores que mudaram politicas sectoriais de Educação do governo. Foi o caso de um governo forte de maioria como o do Cavaco em 89/90.<BR/>A reinvenção, e aí estamos totalmente de acordo, é essencial. Em tudo na vida há uma tendência para a cristalização, para a acomodação. Há que criar mecanismos que despoletem a inovação. Eu acho até que o problema principal da Fenprof actualmente é esse: a acomodação de alguns dos protagonistas principais. Só que continuo a ver nas manifestações e greves instrumentos importantíssimos dos sindicatos e dos professores. Mas ninguém diz que elas devem ser rotineiras. As grandes greves de professores de 2002 em França, usaram slogans e lemas duma originalidade e riqueza que achei espantosas quando li sobre isso há uns dias. Pensei: de facto nós aqui precisamos de mais criatividade, mas dentro das próprias greves e manifs.henrique santoshttps://www.blogger.com/profile/00436970629334288014noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-24625629.post-63687989925137973092007-04-20T20:07:00.000+01:002007-04-20T20:07:00.000+01:00Ninguém põe nada disso em causa.Mas continuo a ach...Ninguém põe nada disso em causa.<BR/><BR/>Mas continuo a achar que não vai haver nunca uma greve de professores com impacte suficiente para afectar o Governo ou o Ministério. Por isso me parece que a FENPROF tem de se reinventar a si própria na forma de actuar.Henriquehttps://www.blogger.com/profile/13902799238948495250noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-24625629.post-57591195633224844302007-04-20T18:52:00.000+01:002007-04-20T18:52:00.000+01:00Caro HenriqueÉ preciso dizer em primeiro lugar que...Caro Henrique<BR/>É preciso dizer em primeiro lugar que eu abomino o corporativismo e só concebo o sindicalismo, neste caso o docente, subordinado a interesses mais globais: são eles para mim a equidade e justiça social e a qualidade da educação para todos no âmbito de um sistema público muito mais desenvolvido do que aquele que temos. Por isso só concebo greves quando estão em causa a Educação Pública de qualidade e dentro dela os seus constituintes básicos de que os direitos e deveres dos professores são uma parcela importante. Actualmente o ataque sistemático deste governo aos direitos dos professores (que tem e terá repercussões negativas na tal Educação Pública de Qualidade que defendo) que utilizou uma campanha negra para conseguir seus fins é merecedor do mais vivo repúdio dos professores e não só. Esse repúdio pode e deve utilizar muitos meios. A greve de professores, quando feita massivamente e por tempos prolongados é extremamente contundente na sociedade: eu acho que é muito mais preocupante para as famílias (para mim é) não terem escolas onde "deixarem" os filhos em segurança do que os transportes ou as fábricas estarem fechadas. Saiba o Henrique que muitos professores, aqui como noutros países, quando houve greves prolongadas ficaram numa angústia pessoal muito grande: por um lado sabem da necessidade da luta pela melhoria das condições de trabalho, etc, por outro lado sabem que de certo modo "abandonam" os seus alunos, ainda por cima, alunos de meios desfavorecidos. Sabem estar a lutar pela melhoria do próprio sistema educativo com reflexos positivos para os alunos, designadamente os mais carentes, mas a angústia é grande. Pelo lado do poder, creia que ele não gosta nada de greves ninguém nem dos docentes e assusta-se com elas, quando elas assumem grandes dimensões.<BR/>Em 2002 em França houve greves deste tipo que assumiram dimensões imensas e cujos lemas aliás transbordavam em muito questões de condições do ensino. <BR/>Por último quero dizer-lhe que me sinto imensamente solidário com os mais humildes operários. Participei na última manifestação da Função Pública e foi com emoção que estive junto a pessoas que pouco mais ganhavam do que o ordenado mínimo e davam lições de dignidade, sabedoria e carácter a tantos professores que conheço.henrique santoshttps://www.blogger.com/profile/00436970629334288014noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-24625629.post-18811207409017272312007-04-20T01:17:00.000+01:002007-04-20T01:17:00.000+01:00Sou apenas um observador externo, mas acho que a g...Sou apenas um observador externo, mas acho que a greve não é uma forma de luta possível para os professores. A dinâmica da greve aplica-se a muitas situações, foi parcialmente destruída pela política das centrais sindicais, mas resiste, em certos sectores, contudo, está completamente desajustada da estrutura social que são os professores.<BR/>Imaginar que os professores podem fazer uma greve que abale o governo o o próprio ministério é algo que não tem sentido.<BR/>Por isso acho que a Fenprof tem de se reinventar, em todos os sentidos. Não sei como. Não tenho soluções. Mas verifico que a associação do professorado a uma massa operária que, com uma greve de luta, abala o funcionamento da fábrica e assusta o patrão, está completamente desajustada.Henriquehttps://www.blogger.com/profile/13902799238948495250noreply@blogger.com