quinta-feira, dezembro 28, 2006

Educação. Um caminho diferente.

O caminho que eu gostava de ver trilhar a nossa Educação é substancialmente diferente daquele que os nossos governantes têm vindo a modelar.
Não tendo a inocência de pensar que num futuro próximo o rumo mude, aponto aqui algumas das características que gostava de ver assomar no nosso sistema Educativo. Assumo que as opiniões que expresso visam o segmento das escolas básicas dos 2º e 3º ciclos, pois são aquelas que melhor conheço.
Em primeiro lugar penso que só uma sociedade que seja governada com preocupações fundas com a justiça social pode constituir-se como contexto alargado e estruturante de um sistema educativo também ele preocupado com a equidade. Uma divisa "Por uma Escola Pública de Qualidade para Todos" é aquilo que definiria globalmente um sistema educativo preocupado com todos e com a qualidade do serviço público prestado a todos. As leis básicas que temos de que destaco a Constituição da República e a Lei de Bases do sistema Educativo constituem ainda, para já, um fundo legal positivo. Pena que sejam tantas e tão grosseiras as vezes em que são incumpridas na prática, as suas indicações.
Algumas medidas de base, que se constituem como condições necessárias à melhoria da qualidade e equidade da Educação prestada e à possibilidade de permitir um combate efectivo e não virtual ou retórico ao abandono e insucesso escolares:
Do ponto de vista das condições de base salientaria:
-redimensionamento da rede escolar no sentido de :
-construção/reconstrução de escolas dotando-as de infra-estruturas adequadas;
-efectivação em todas as escolas do horário normal;
-escolas de dimensão humana (não mais de 500 alunos);
-turmas não ultrapassando 20 alunos;
-dotação de recursos humanos (professores, auxiliares e outros) adequados
em qualidade e quantidade;
(subentendo acabar com a treta dos "ajuntamentos")
-gratuitidade da frequência escolar, das refeições, assim como dos materiais escolares para todos os alunos;
-reforço das medidas de apoio social escolar para os alunos carecidos;
-dotação de equipas de serviços de apoio educativo e assistentes sociais nas escolas;
-reforço dos apoios educativos suplementares aos alunos em dificuldade;
-actividades extracurriculares facultativas para além do horário normal.
Do ponto de vista dos resultados educativos a conseguir com os alunos salientaria:
-Revisão dos programas disciplinares, com a participação efectiva dos professores e com uma preocupação grande com:
- a sua exequibilidade, apontando para níveis de exigência adequados (mínimos e de
desenvolvimento) a obter em cada ano do respectivo currículo em cada disciplina;
- a sua articulação interdisciplinares existente ao nível dos próprios programas;
-Diminuição do número de "falsas" disciplinas que diminuem a carga lectiva de algumas disciplinas para valores pedagogicamente incomportáveis;
-Disponibilização em larga escala de materiais pedagógicos e de avaliação aos professores, usando, designadamente, a internet e centros de recursos;
-Realização de provas globais nos finais de cada ciclo de ensino, com características adaptadas a cada uma das disciplinas a avaliar e que conjuntamente com a avaliação contínua possa fazer um juízo efectivo e fiável dos conhecimentos e competências adquiridos pelos alunos;
-Todos os alunos diagnosticados em risco pela não aquisição dos conhecimentos e competências mínimos num determinado período, serão efectivamente alvo de um plano de recuperação, que incluirá todas as medidas previstas como necessárias;
-A repetência estará reservada para os alunos que comprovadamente não se esforcem no estudo, apesar de todos os apoios que lhe sejam concedidos;
-Para os alunos que tenham grandes dificuldades de aprendizagem apesar dos apoios concedidos serão feitas as adaptações curriculares necessárias, evitando-se sempre que possivel a figura da reprovação. (Assumindo que as condições de ensino dos professores e de aprendizagem dos alunos, atrás expostas, permitem este apoio efectivo aos alunos);
-Avaliação das escolas e de todos os seus órgãos de funcionamento dentro de prazos temporais adequados, no sentido de realçar pontos fortes e apontar pontos fracos a melhorar;
-Avaliação dos profissionais que trabalham na escola, com relevo para os professores, num sentido de melhorar as suas competências, num sentido eminentemente formativo. Os professores devem ter claros os seus deveres profissionais que configuram o seu conteúdo funcional. Não se pretende com a avaliação, principalmente, diferenciar professores, mas contribuir para a melhoria de todos e, concomitantemente, da Educação nas escolas. A avaliação dos professores deveria desenvolver-se na sequência dos processos formativos atrás mencionados, onde foram detectados pontos fortes a desenvolver e pontos menos fortes ou fracos a melhorar. Professores com incumprimentos dos seus deveres profissionais, devidamente comprovados, deverão ser punidos. Professores com práticas excepcionalmente positivas deverão ser premiados, por exemplo, com progressão mais rápida na carreira, acesso a licenças sabáticas, etc. A profissão de professor é horizontal por natureza, impôr-lhe artificialmente categorias diferenciadas é contribuir para criar um ambiente desfavorável à colaboração verdadeira nas escolas;
-A colegialidade real deve ser incentivada de forma a que a partilha, a colaboração, e o trabalho de equipa sejam uma realidade nas escolas.
-Aperfeiçoamento do sistema de Formação Continua dos professores num sentido que a subordine às reais necessidades e dificuldades das escolas e dos professores.
Para que tudo isto se pudesse efectivar era necessário, com carácter urgente, um investimento grande na Educação. Investimento efectivo e não retórico. Há várias destas medidas que exigem bastante dinheiro. Provavelmente o orçamento per capita para a educação em Portugal teria de se aproximar bastante do orçamento respectivo finlandês. Afinal seria normal: eles são os nossos ídolos nessa área. Para obter os meios financeiros necessários vejo a necessidade de fazer uma grande reforma fiscal. Há muitos portugueses e empresas a funcionar em Portugal, muito lucrativas, que pagam poucos ou nenhuns impostos. Tal não pode continuar. O dinheiro que foge com os benefícios fiscais, a fuga ao fisco e a economia paralela atinge níveis descomunais. Uma parte dela, repito, uma parte dela, seria necessária para financiar não só a Educação mas também a Saúde pública dos portugueses. Nos últimos tempos a tónica tem sido posta na poupança nas despesas públicas. A parte dos rendimentos do trabalho, cada vez menores em relação aos rendimentos do capital, têm sido taxados sem hipótese de fuga. Sem deixar de ser rigoroso com a despesa pública é mais que tempo de olhar para as receitas possiveis no privado. Haja verdadeira coragem política.
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quarta-feira, dezembro 27, 2006

Feliz Navidad

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terça-feira, dezembro 26, 2006

Contextos e história do ataque aos professores e à Educação Pública

Quem pensar que o que está neste momento a acontecer aos professores é algo descontextualizado está muito enganado. Embora em muitos aspectos assumindo caráter inusitadamente grave, o ataque aos professores e à Escola Pública é algo que desde há vários anos se vinha anunciando.
Com data de 2002, trago-lhes aqui um texto de um professor da universidade da Madeira (Carlos Fino), acerca do contexto formado pelo exército de reserva que são os professores desempregados e não só, na actual situação sócioprofissional dos professores portugueses.

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domingo, dezembro 24, 2006

Votos de Boas Festas

Espero que todos os que por aqui passam tenham Boas Festas e que no próximo ano todos aqueles que não se revêem no mundo que existe, o continuem a pensar criticamente e a contribuir, na medida das suas possibilidades, para a construção de um mundo melhor.

"Aprendi uma coisa e sei ao morrer
Que ela é válida para todos nós:
Os nossos bons sentimentos, que significam eles
Se nada deles transparecer?
E o vosso saber, que é dele
Se não tiver consequências?
(...)
É o que vos digo:
Preocupem-se, ao deixar este mundo,
Não em terem sido bons, porque isso não basta,
Mas em deixar um mundo bom!"

Bertold Brecht
Santa Joana dos Matadouros
(Citado em "Os Novos Senhores do Mundo e os seus Opositores, Jean Ziegler, Terramar)

quarta-feira, dezembro 20, 2006

"Portugal no seu melhor"

O Karadas do "Cantinho da Educação" denunciou a entrada absolutamente desregulada de alunos no ensino superior. Esta é uma situação inusitadamente escandalosa que incompreensivelmente não rebenta nas mãos de alguém.
Há uma barragem de silêncio que protege alguns. Há uma torrente de demagogia que atinge sempre os mesmos sem hipótese de defesa.

"As vacas leiteiras das dívidas pessoais "

Mais um artigo interessante, agora sobre um lado negro desta época natalícia e que nunca apareceria, nestes termos, nos média convencionais:
-o negócio chorudo dos cartões de crédito que além dos objectivos de obtenção de grandes rendimentos para os seus promotores (apoiados pelo poder político) têm efeitos sociais de controle bastante significativos.
Há tantas formas de "educar" os "cidadãos"...
No site Resistir.info.

domingo, dezembro 17, 2006

A "equidade" deste governo no orçamento para 2007.

Para ler denúncias aos dois pesos e duas medidas deste governo é necessário navegar nos média alternativos que neste momento, basicamente, só se encontram na net.
Dois exemplos de Média alternativa: um nacional, o Informação Alternativa e um internacional, o Rebelión.

quinta-feira, dezembro 14, 2006

Nós e a Finlândia

Ontem, na RTP1, numa reportagem sobre a Finlândia e nós, foi afirmado, em números o seguinte:
-O número de alunos que nós temos é sensivelmente o dobro dos alunos finlandeses mas o nosso orçamento para a Educação é menor do que o deles;
-na Finlândia o ensino e muita coisa que o ensino exige, tal como livros, transporte escolar, etc, é grátis.
Esclarecedor.
E não se falou na História de cada um dos países, em que o investimento financeiro e não só, na Educação, na Finlândia andou sempre a "milhas" do nosso.
Gostava de ver alguns dos nossos demagogos finlandófilos comentar agora estes números.

terça-feira, dezembro 12, 2006

Isto anda tudo ligado

No livro que mencionei há dias, em português, "Formação da mentalidade submissa", dizia a páginas tantas que uma das formas de submeter a mentalidade (e os actos) de muitos cidadãos, é, por exemplo, a forma como eles são "obrigados" a endividar-se por uma vida inteira na compra de uma casa própria. Todas as consequências que daqui se retiram são, efectivamente, fácilmente imagináveis.
Hoje ao ler duas notícias relacionadas, que constam no site do "sapo", um sobre os "empréstimos a baixos juros da banca" aos estudantes para pagarem propinas e mais umas coisitas, e outro em que o ministro Mariano Gago do ensino superior diz que os estudantes do ensino superior "deviam trabalhar", fez-me continuar a reflexão de relacionamento de dados.
Há dias uma colega professora em início de carreira dizia-me que ela e outros colegas não podiam fazer greve por falta de dinheiro para pagar os compromissos mensais. O mesmo me tinha dito uma colega do 10.º escalão. E continuo a reflectir.
Há duas semanas e dentro de uma série tipo telenovela sobre médicos jovens norte-americanos que dá aos domingos à tarde, várias vezes foi dito que eles fazem uma dívida de 200 ou 300 mil dólares a tirar o curso que depois será pago posteriormente. Endividam-se por muito tempo para tirar um curso e depois trabalham imenso, sem protestar e sem greves, para pagar a dívida sem serem despedidos, mesmo que bem explorados.
Nós estamos a caminho desse excelente futuro. Que bom para os bancos e empregadores. Que bom para os poderes que não querem ser confrontados com reivindicações.
Como esta teia neoliberal é bem urdida e como os melhores aranhiços são aqueles que ostentam nomes interessantes, simpáticos e com passado como o de "socialistas".

domingo, dezembro 10, 2006

Deixem-me rir...

"Cavaco não é de direita, é de centro-esquerda." ouvi dizer Marcelo Rebelo de Sousa, na sala ao lado, na sua homilia dominical de "serviço público".
Depois da polémica do "contraditório" na ex-tv da igreja, vem este "independente" para a tv dita de serviço público revelar estas pérolas de sabedoria.
Assim vai a nossa "democracia" pluralista.

Viva Salvador Allende.

Quando um Homem grande morre, fica a magnitude do seu exemplo.
Viva Salvador Allende.
“Sigan ustedes sabiendo que, mucho más temprano que tarde, de nuevo se abrirán las grandes alamedas por donde pase el hombre libre, para construir uma sociedad mejor”
Salvador Allende, Último Discurso, 11 de setembro de 1973

sexta-feira, dezembro 08, 2006

"La Formación de la mentalidad sumisa"

Há livros que nos abrem os olhos. Há outros que nos esclarecem mais sobre os porquês das situações em que nos encontramos.
Acerca da situação que estamos a viver, nós professores, - como membros "privilegiados" a abater de uma "classe média" - o livro que a seguir indico contém, apesar dos anos que já tem e de não se centrar especificamente sobre o nosso universo profissional, muitas das explicações.
A ler, grátis, online, aqui, com um agradecimento pessoal a Vicente Romano, o seu autor.
P.S. (salvo seja) Sei que este livro foi muito recentemente editado em Português. Para quem o queira ler na nossa língua.

"Déjà vu" ou não, infelizmente.

No último dia duma acção de formação contínua em que participei, ouvi da voz do director do centro, várias possíveis novidades:
-que os professores iriam ter muitas dificuldades para cumprir a regra de realização de 50% das 25 horas anuais (e agora 75% no "novo" estatuto) na área das didácticas específicas já que a oferta dos centros de formação é escassa nessa área;
-que fruto de falta de fundos comunitários, vários centros iriam fechar;
-que provavelmente as acções iriam ser pagas, no futuro, pelos próprios professores.
Da plateia em que eu estava só vi um silêncio daqueles que significam: lá vamos ter de nos submeter a tais situações consumadas.
Naqueles breves momentos, na minha cabeça ecoava uma frase: eu já passei por estes filmes, só que os protagonistas eram outros e os finais foram diferentes.
Lembro-me como no início da criação dos centros de formação e do modelo entretanto existente de formação contínua, no virar dos anos 80/90, também a ideia de fazer pagar a formação profissional dos professores pelos próprios também andou no "ar" e só não vingou porque os professores desse tempo não deixaram.
Lembrei-me também dum filme em que o ministério da Educação, na altura da responsabilidade de um governo PSD, apresentou uma carreira com 3 níveis hierárquicos de professores com conteúdo e perfil profissional diferenciados. Essa estrutura da carreira não vingou e desse filme resultou o primeiro estatuto dos professores e uma grelha remuneratória valorizada em relação ao que existia anteriormente. Do filme fazia parte uma candidatura entre o 7.º e o 8.º escalões, "cena" que seria cortada anos depois, fruto de anos de "luta" dos professores e de uma negociação com um governo PS. Nesse acordo foram estabelecidas alterações à avaliação do desempenho e o número de anos para chegar ao seu topo diminuiu.
Actualmente um filme parecido foi produzido, realizado e imposto na 5 de Outubro segundo ditames do governo. Esse filme corta direitos e vencimentos, aumenta deveres e horários, anos de carreira, estabelece hierarquias arbitrárias e altamente condicionadas, desvaloriza objectivamente os professores. Para conseguir a realização do filme a produção andou dois anos em campanha de insulto e achincalhamento do grupo profissional dos professores. Apesar duma resistência activa dos sindicatos de professores, unidos todos numa plataforma e de parte muito significativa de professores, o ministério conseguiu realizar o filme que irá "começar" a ser visto no próximo ano civil. O ME e o governo de maioria absoluta ganharam uma batalha e obtiveram para já o que querem. Iniciar a poupança de dinheiro de todas as formas com os professores e controlar de todas as formas possíveis a sua autonomia. Embora o filme principal tivesse sido o do estatuto, houve e haverá outras curtas e médias metragens que se destinam a completar a big picture: as substituições; a contratação; os supranumerários; a gestão das escolas; etc. As sequelas serão feitas por muitos actores desmoralizados e ofendidos. Muitos dos espectadores destes filmes embarcaram na "nouvelle vague": ao verem os professores apontados como os maus da fita, lançaram-lhes mais pedras. Os argumentistas da nação, aplaudiram a mãos ambas a produtora. Um dos principais "escolhedores" do elenco, rejubila. Decididamente estes filmes não estão a acabar da mesma forma como aqueles tentados e abortados anos atrás.
Do ponto de vista dos actores, neste caso os professores, que são e serão directamente atingidos,
é tempo de fazer um balanço. De protagonistas principais, juntamente com os alunos, dos processos educativos, foram remetidos para o papel de vilões. À "industria" neste caso a do Ensino Público, não se auguram coisas boas, bem pelo contrário.
Apetecia-me por vezes dizer: tirem-me deste filme. Mas tenhamos calma e persistência: a máscara destes produtores erigidos a protagonistas irá cair. O grande público, demagogicamente usado como apoio contra os supostos "privilegiados", sem ver benefícios próprios desta grande operação de nivelamento por baixo mas que deixa intactos os verdadeiros privilégios, irá desconfiar. As maiorias absolutas talvez não sejam obtidas.
Uma palavra para os professores: temo que estes actores, enredados numa manobra tremenda de divisão que é a estrutura e o funcionamento do seu "novo" estatuto se dividam mais do que muitas vezes estão; temo que o medo, a intensificação de trabalho, o conformismo e a ausência de memória levem à acomodação. Há muitas teias a tecer-se para enredar os professores, actualmente. Aceitam-se sugestões para esmagar esta "Viúva negra".

domingo, dezembro 03, 2006

Pinochet - um bom exemplo.

Ouvi hoje que Pinochet sofreu um ataque cardíaco e já recebeu uma extrema unção.
Este senhor que estava em prisão domiciliária ordenada por um juíz chileno, há uma semana escreveu uma carta onde assumia a responsabilidade política por tudo o que aconteceu enquanto ele estava aos comandos da "ditadura" no Chile. Assumiu que talvez tenha sido ditador. Não assumiu antes porquê?
Há algum tempo, acusado de vários crimes, esteve este senhor detido na Inglaterra a pedido de um juíz espanhol. Alegando problemas de saúde, demência salvo erro, lá foi recambiado para o Chile e aí, tem conseguido escapar, até há pouco tempo, a julgamento e prisão.
Já faz algum tempo que se soube que este senhor tinha contas milionárias escondidas em vários bancos no estrangeiro.
Faz mais tempo que todos quantos conhecem a história sabem como este senhor foi responsável por milhares de mortos, de torturados, de constantes violações dos Direitos Humanos enquanto esteve aos comandos da ditadura.
Também se conhece a forma como este senhor chegou ao poder, derrubando um presidente (Salvador Allende) democratiamente eleito, quando dias antes do golpe de estado tinha jurado solenemente lealdade ao poder democrático, na senda da tradicional lealdade das forças armadas chilenas à democracia.
Também se sabe do apoio que teve no golpe por parte da "democracia" norte-americana.
Este senhor que está agora no "fim" da sua vida é um excelente exemplo: de como um ser nascido humano se pode transformar numa reles criatura. Daqueles que até ao último momento da sua vida mostram como se pode descer tão baixo. A dar a conhecer nas escolas aos alunos.

sábado, dezembro 02, 2006

Ranking's comparados.

Sobre o nosso lugar nos rankings da Educação, Saúde e "Competitividade global" encontrei um artigo interessante. Passem por lá.